Texto Mq 7.1-10 - Ai de mim! Porque estou como quando são
colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas
para chupar, nem figos temporãos que a minha alma deseja.
2 Pereceu da terra o piedoso, e não há
entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada
um caça a seu irmão com rede.
3 As suas mãos estão
sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz
aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos
eles juntamente urdem a trama.
4 O melhor deles é como um espinheiro; o
mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por
tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a
porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
6 Porque o filho despreza o pai, a filha
se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da
sua própria casa.
Eu, porém, olharei para o
SENHOR e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu
respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o
SENHOR será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que
julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu
verei a sua justiça.
10 A minha inimiga verá isso, e a ela
cobrirá a vergonha, a ela que me diz: Onde está o SENHOR, teu Deus? Os meus
olhos a contemplarão; agora, será pisada aos pés como a lama das ruas.
Ah! Que infelicidade a minha sou como
homem faminto que depois da colheita dos frutos de verão procura os figos e os
cachos de uvas, todavia não encontra mais nada, por que todas as frutas já
foram colhidas e não foram deixados sobre a terra os rabiscos e as sobras nas
arvores, pois não há mais um homem piedoso sobre a terra. Todos desapareceram
não há mais um justo, um amigo sequer entre a humanidade todos são maus.
O profeta Miquéias era originado de uma
pequena cidade localizada ao sul de Judá, área agrícola a 40 km de Jerusalém,
era lavrador.
Seu ministério foi exercido durante os
reinados de: Jotão, Acaz e Ezequias.
Profetizou contra: os maus governantes,
os falsos profetas, os sacerdotes corruptos, os mercadores desonestos e os juízes venais que havia em Judá e Jerusalém, combatia a injustiça e os
opressores dos camponeses, a cobiça, avareza, imoralidade e principalmente a
idolatria; advertia sobre as severas conseqüências que o povo e os lideres
iriam passar se permanecessem em seus maus caminhos.
Anunciou a queda de um dos maiores reis
de Israel (Ezequias), não foi covarde, não teve medo de sofrer as conseqüências
por meio das mãos dos opressores.
Mq 3.8 – ele se declara: cheio do
Espírito de Deus, cheio do poder do Senhor e cheio de justiça e de força para
anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
Quando era chegado o verão, chegava
também o tempo da colheita das mais saborosas frutas, como uvas, figos e
outras. Era comum em Judá e Jerusalém nesse tempo os donos das searas deixarem
nos pés e no caminho algumas frutas que seriam colhidas pelos mais pobres para
saciarem sua fome, era natural isso acontecer. Mas com o pecado, a corrupção e
as imoralidades do povo esses senhores se corromperam esquecendo as orientações
deixadas pelos pais na fé, passaram a colherem tudo sem se lembrar dos mais
pobres de Israel. O povo passou a se alimentar de forma precária, não havia
mais frutos caídos nos caminhos e nem cachos de uvas sobrando nos pés.
O Senhor disse que sempre os pobres iriam
existir no meio de Israel.
Essa era uma época de crise alimentícia,
os frutos eram temporários, época de seca.
Estou como as frutas colhidas no verão.
Estou faminto em ver uma geração de adoradores, cheia do Espírito de Deus,
cheia de coragem para promover mudanças na sua: família, sua igreja, sua
sociedade, seu colégio, seu trabalho,.. e principalmente na sua própria vida.
Leia Zc 4.6; At 11.28; buscava gigantes
prontos a reerguer templos caídos (Mq 3.12), homens valorosos prontos para
fazerem a diferença em todo e qualquer lugar, homens prontos para defenderem
sua casa (família) como Samá (II Sm 23.11-12) ou como os sete mil profetas que
não se curvaram diante de Jezabel (I Rs 19.18).
O profeta Miqueias estava como quem
mendiga a procura dos verdadeiros adoradores, fica a pergunta como adorar em
meio a sacerdotes corruptos, mercenários, depiladores de ovelhas, cheios de
imoralidades, adúlteros? Sacerdotes que estão aquecidos enquanto as ovelhas
sentem frio congelante por não terem com que se aquecer? Como adorar em meio a
uma igreja onde os membros estão mais preocupados com o vestir, com o meu
calçado, com o meu alimento e com falatórios desonestos, acusações indevidas,
pessoas inclusas em grupos as famosas panelinhas de igreja que buscam somente o
que lhe interessa?
O profeta declarou: Mq 6.11ª – seria eu
limpo com balança enganosa?
Responda seria eu digno de ser abençoado
hoje pelo Senhor? Sou eu um verdadeiro adorador? Sou eu um dos remanescentes saído
de uma caverna? Sou? Então comece a fazer a diferença mude sua atitude, fale a
verdade seja contra os opressores, os sacerdotes que ensinam doutrinas que não
vem de Deus....
Ai de mim. Lamentação por causa de uma
sociedade desonesta, violenta, imoral, sem afeto familiar (v6), a nação passava
por desordem moral, espiritual e familiar.
Mas o profeta respira e diz: V7 – Eu,
porem, esperarei no Senhor; esperei no
Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
Deus chama os remanescentes em Cristo a
viverem no meio de uma geração corrompida e perversa onde devem resplandecer
como astros no mundo (Fp 2.15).
Hb 3.17-18 - Ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não
produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não
haja gado, todavia, eu me alegro
no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.
Ainda que haja maldade e a sociedade
nos odeiem, todavia devemos nos alegrar e fazer a diferença para que o nome do
Senhor seja glorificado.
Deus abençoe sua vida e de sua família.
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